Eu quero sim
Eu quero coisas novas
Mas o que eu procuro mesmo são mais vidas
Eu grito sim
Mas grito meu lirismo
E o meu grito vai sanar minhas feridas
E a música e a mística
Aplicam sangue novo no meu ser
Calo a minha dor
E o lúcido, e o válido e o sólido
Vão matar você que evita o seu amor
Por isso eu vou
Trazer você comigo
Programar o amor em seus computadores
Vou mais além
Eu morro, mas consigo
Germinar a minha flor em seus rancores

Nem dúvidas, nem dívidas
Jamais vão destruir a minha flor dentro de você
Que cérebro, que máquina?
Conseguem fazer mais que um grande amor dentro de você

Saiba quem agride a minha lira
Quanto mais ferida, mais diz o que sente
Ainda vou ouvir você dizer pra mim, eu amo sim
Sou carne, sou osso, sou gente.

Sou carne, sou osso, sou gente.



Saiba quem agride a minha lira
Quanto mais ferida, mais diz o que sente
Ainda vou ouvir você dizer pra mim, eu amo sim
Sou carne, sou osso, sou gente.

Sou carne, sou osso, sou gente.

Entre tempos e espaços
      Rolam beijos e amassos,
      Entre o grito e o sussurro,
      Um desejo no escuro.

      Entre a parte e a partida,
      Uma vida constrangida.
      Entre a luz e a escuridão;
      No amor não há razão.

      Mas, se você não é fiel
      E reclama da sorte,
      Entre a terra existe o céu,
      Entre a vida existe a morte.

       Mas, se você não é fiel
      E reclama da sorte...,
      Entre a terra existe o céu,
      Entre a vida existe a morte.

      Entre o silêncio e a melodia,
      Entre a noite e a luz do dia,
      Entre a chatice e a paciência,
      Ousadia e inocência,
      Culpados e inocentes,
      Tuas justiças indecentes,

      
      Entre o corpo e a mente, 
      Entre o amor que se sente,
      Entre os elos da corrente,
      Entre a união que se faz presente,
      Entre o morno e o muito quente,
      Se não sabe, pelo menos invente...!

      Mas, se você não é fiel
      E reclama da sorte...,
      Entre a terra existe o céu,
      Entre a vida existe a morte.

      Mas, se você não é fiel
      E reclama da sorte...,
      Entre a terra existe o céu,
      Entre a vida existe a morte.

      No desafino

      Do desafio

      Vidas se encontram

      A beira de um fio

      Mostram as músicas

      Contam os enredos

      Perdidos nos versos

      Revejo os meus medos...



      Mas, se você não é fiel
      E reclama da sorte...,
      Entre o céu existe o inferno,
      Entre a vida existe a morte.

      Mas, se você não é fiel
      E reclama da sorte...,
      Entre o céu existe o inferno,
      Entre a vida existe a morte.

      Mas, se você não é fiel
      E reclama da sorte...,
      Entre a vida existe o céu,
      Entre a Terra existe a morte.
 

                             
Procurei-te num instante constante
Teus olhos afagavam meu sonho alado
Tens a face cristalina no suave semblante
E a pele serena de tom lírico atenuado.






Cabelos dividindo ao meio olhar perverso
Teu perfume rimando ainda nosso suor
No espelho embaraço, hálito e verso...
Confundo sensações; o que há de melhor.




Toques tímidos que estiam o apuro
Corpos atirados entre luz e escuro
Revela prazeres do acorde secreto
Onde laços concretizam nosso afeto.

Um vulcão escorre sob a minha face
      Mesmo que todo olhar nos alimentasse
      Mesmo que óculos fosse o único do disfarce
      Mesmo que todo o teu amor me contentasse.

      Vê meu semblante adiante e achaste triste?
      Consiste na tristeza que hoje ainda persiste...
      Quanto tempo tem meus lábios no teu baton rosa?
      Quanto tempo demoras, na nossa hora amorosa?

      Gostosa sensação que sempre perpetua...
      Gostosa emoção do teu corpo toda nua...
      Volta o vulcão que na face ainda castiga
      Borro baton nos teus lábios de boa amiga.

      Posso ter a chance mesmo que não consiga...
      Assistir estas vidas que ora pára, ora prossiga?
      Proponho a ti... Oh mulher de todo meu sonho...
      Que só contigo meu vulcão sempre será risonho.
 

 É de dentro do sol que chega o paraíso

      No centro do sol, tem tudo que preciso

      É desse sol que todo sonho é possível

      Peça com todo amor e verás o incrível.



      É pelo sol que vários planetas circulam

      Só porque nossos amores se acumulam

      É pelo sol que nós imploramos alcance

      Venho, meu Pai, permitir essa chance!



      É pelo sol que vejo vidas se perpertuarem

      É evolutiva o que nos cultiva, continuarem...

      É dentro do sol que estamos longe do perigo

      É dentro do sol que digo, terás nosso abrigo.



      É pelo sol que a ciência deve buscar caminho

      É bem no centro do sol, que entro e me alinho

      Dentro do sol que espero nossa melhor cultura!

      Nosso encontro está zelado, está toda cura futura.