Você para mim



      É o amor que nunca partiu



      E sempre em meu coração



      Existiu!



      Repousou abandonado



      Pois jamais foi vivido



      Edificado!



      Nasceu sublime



      Correu livre...Alado



      E sempre foi lembrado!



      Este amor simbolizado



      Nas mil estrelas



      De um céu iluminado



      Adormeceu nos prados



      Nas águas mansas de um lago



      Nas matas e cascatas



      No canto de um pássaro triste



      Ou na mais bela canção de amor!



      Mas pobre coitado...



      Hoje esse mesmo amor retorna



      De algum lugar



      Do meu passado



      Para ser abençoado



      Ou castigado pela dor...



      De uma saudade bandida...



      De uma distância perdida...



      E...Segue assim



      Prisioneiro...Cego...Mudo



      Carente...Sem tato



      Nem olfato



      Pois é um amor sem principio...



      Meio e  fim!



      Mas um verdadeiro amor vivente



      Que foi condenado a ser



      Acorrentado e para sempre



      No mesmo tempo do meu passado