Um dia, não lembro o dia,
Sei que já se aproximava o Natal,
Fiquei a sonhar
Com o Menino Jesus.
Imaginei-O descendo do céu
Rodeado de uma legião de anjos
Conduzindo luzes
Multicoloridas.
Alguns tocando harpas
De sons solenes,
Outros, parece que meio traquinas,
Vinham mais afastados,
Mas, felizes, voavam alegres
Como passarinhos...
Circunspectos, vinham alguns arcanjos,
Com certeza para manter a disciplina
E cuidar do Menino,
Nosso Senhor...
Ele aqui na terra,
Por sua onipresença, por ser Deus,
Multiplicou-se pelo mundo afora
Para que O visitássemos
E os nossos corações
Lhe falassem em oração,
Nas manjedouras dos presépios,
Quando Ele nos olhava
Com o seu santo olhar de amor...
Acredito que, mesmo nas manjedouras,
O Menino Jesus fica rodeado de anjos
A cantarem músicas do céu!
Breve Oração:
Senhor Jesus-Menino!
Aceitai o carinho dos nossos corações
Contido no nossos momentos de fé
Das nossas orações.
Ida sem despedida,
laço que desata,
e rompe-se a linha da união
do amor...
Agora, sem laço, a tristeza
realça a linha da incerteza,
só a volta trará essa linha
para um novo laço de amor.
A esperança,laço de saudade,
que se liga ao futuro,
com a força de uma oração,
nela, a esperança é fé e amor.
Na volta de um amor
cessam-se a esperança e a saudade,
por prevalecer agora a verdade,
nos laços da doce ufania,
neles vêm, felizmente,
a ressurreição do amor.
Devemos repudiar a hipocrisia,
ela é um fogo que queima e não aparece a chama,
é a representação em que o bem aparece na aparência,
a esconder a prática da traição...
É uma atitude torpe eivada de maledicência e traição,
é o bem simulado covardemente,
é a antítese do amor.
Não há atitude mais abjeta do que a da hipocrisia,
é a presença ilusiva da falsidade,
onde cabe a expressão "lobo com pele de cordeiro",
é a simulação do bem pela maldade,
o ato ignóbil da insídia do traidor...
Diferente do verdadeiro amor
onde há snceridade, sem exibicionismos,
O amor, desde a pequena ação, é simplicidade,
Como em um sorriso, numa simples olhada
Ou quando um poeta escreve versos de amor.
Perguntaste-me: o porquê
Da sua inexplicável desilusão...
Porque tanto sofre o seu coração!
Volta, meu amor eu quero te ter.
Sofre demais o meu coração,
Esqueça suas mágoas e volte para mim.
Não posso, é impossível continuar assim,
Peço-lhe, humildemente, o seu perdão!
Quando você voltar para mim,
Minha vida será muito diferente,
Aliviará a dor que meu coração sente
Será mil vezes melhor assim.
Não escondamos mais a nossa verdade,
Libertemo-nos do impacto da emoção,
Hoje, vivemos impregnados de ilusão,
É essa a nosssa realidade!
Esse poema fala da nossa dor,
Recebe-o com humildade e carinho,
Peço para que voltes, aqui é o seu ninho,
Isso é uma declaração de amor!
Nau, vai,
Mas não leva o meu amor!
Leva as minhas tristezas,
já sofreu demais
o meu coração...
Se um pirata te assaltar
entrega-lhe as dores das minhas
saudades...
esse mar que navegas
vive nos nossos sonhos,
é o mundo das nossas ilusões...
Devemos repudiar a hipocrisia,
ela é um fogo que queima e não aparece a chama,
é a representação em que o bem aparece na aparência,
a esconder a prática da traição...
É uma atitude torpe eivada de maledicência e traição,
é o bem simulado covardemente,
é a antítese do amor.
Não há atitude mais abjeta do que a da hipocrisia,
é a presença ilusiva da falsidade,
onde cabe a expressão "lobo com pele de cordeiro",
é a simulação do bem pela maldade,
o ato ignóbil da insídia do traidor...
Diferente do verdadeiro amor
onde há snceridade, sem exibicionismos,
O amor, desde a pequena ação, é simplicidade,
Como em um sorriso, numa simples olhada
Ou, quando um poeta de amor.
Senhor! Cada dia é um presente
Que recebo de Vós...
Cada respiração tem o sentido da vida,
Cada alegria é a Vossa presença na minha alma,
Cada tristeza revela a diminuição da fé
no meu coração...
Cada vez que contemplo a Natureza,
Embevece-me tanta beleza...
Não aceiteis Oh! Pai, como heresia
Eu dizer que o Céu e a Terra, essa sincronia
encantadora e indecifrável,
Foi e é mais bela de todas as poesias.
Poesia concretizada no céu estrelado,
Nas matas, nos vales, desertos e serranias,
Na suavidade do luar,
No direito que nos destes de amar...
Sinto, neste momento, profunda tranqüilidade...
No silêncio e no frescor da brisa,
Que acaricia a minha face com suavidade,
Sinto a presença do Vosso amor...
Fizeste o ser humano à Vossa imagem,
Oh Senhor!
Esse foi o Vosso mais sagrado ato de amor,
Uma santa e cristalina realidade...
Essa imagem são seria tão perfeita,
Se Vós não tivesseis dado ao homem
A condição e o direito de refletir,
A inteligência para saber discernir,
Um coração para reconhecer a Vossa bondade,
Principalmente, não nos tivesse dado
a liberdade...
O direito de Vos pedir e sempre ter a certeza
Do Vosso carinhoso Perdão,
Por que só assim, pode-se recuperar a Paz
Em cada coração.
Longe, muito longe
Não pude distinguir o que eu via,
Mais parecia uma grinalda, que se desfazia, tomava forma e transformava-se em nada...
Apareciam montanhas, mas desapareciam.
No mar, as velas de um lento barco
Transformavam-se em espuma...
Fechei os olhos, em reflexão, vi um oásis, abri os olhos era um deserto...
Uma tempestade!
Não, era apenas uma aragem,
Isso é o mundo da ilusão,
Uma miragem!
Meu hoje está diferente,
Vejo o teto do meu viver bronzeado,
Meu coração sente-se triste
Com seus anseios afetados...
Ó meu amor, você está distante,
Flui em mim a saudade... nesse instante
Meu coração não está preparado
Para encarar a sua ausência...
Isso é para mim muito perverso,
Por isso, vai para você, este recado,
Mergulho nestes meus versos
Para levar-lhe minha realidade...
Essa é uma lugente poesia,
É um S. O. S.
Do meu coração...
Era tão bom ter o seu amor,
tanto recebi os seus carinhos,
tinha, envaidecido, os seus mimos,
encantavam-me os seus olhos verdes
tais esmeraldas conhecidas
só em sonhos...
Sua voz maviosa
tinha a sonoridade
de uma música de amor,
seu olhar tinha
toques de melancolia,
tal o olhar de uma santa,
ela era um encanto,
dela nasceu minha poesia...
Vivi, assim, totalmente perdido
no emaranhado de um amor proibido,
lutei, lutei como um tomoneiro,
mas não alcancei o meu destino,
tornei-me, assim, um vencido,
um frustrado,
derrotado no amor...
