O ser humano costuma ser
advogado de si e juiz dos outros.
Ele dá desculpas pelas suas falhas,
mas acusa os outros pelos erros deles.
O que preciso é julgar a mim mesmo.
Ainda que os pesos
sejam equivalentes nos dois pratos,
a qualidade da balança
depende do rigor de ser fiel.
Se eu me tornar um observador isento,
estarei apoiado no ponto de equilíbrio -
nem muito envolvido nem distante demais.
Nesse ponto as decisões são claras
e eu assumo total responsabilidade
de levá-las adiante.