Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

14
Nov 09

      A luz nasce dentro do escrevedor
      Letras caem em sua direção
      como pingos de chuva passageira de verão
      Uma briga de caprichos
      Uma anunciação

      O poema exige seu espaço por ter
      a tradução final do recado
      Grita os versos
      Sou mais rápido e objetivo.

      Afirma a estrofe em tom defensivo
      Sem minha existência sucumbiria o escrito
      e tudo o mais perderia o sentido

      A inspiração sempre coerente brada
      Vocês não se esqueceram de nada?
      Sem santo não há andor
      E nem poema sem escrevedor

      Então!!!

      Poemas, versos, estrofes e poeta
      A falta da união quebra o verbo
      E some com a emoção
      E descarta a razão

      E para finalizar esse sem sentido
      Poeta nunca pega filho adotivo
      Em suas mãos o mundo faz sentido
      E sempre que lhe falta uma caneta
      Ele põe o coração
      na ponta de qualquer coisa que escreva


     

publicado por SISTER às 09:34

22
Set 09


Da calha à gota arteira
Da garoa fina ao canteiro faz festa
Do vazamento da bica à solidão do pingo d água.
No chuveiro o conforto do corpo
 
Da vida de sereno que deixei lá fora
Da vasilha pobre das ruas
Da bacia rasa e cansada que quase transborda
Da vida triste e esquecida
 
Que mareja os olhos e ainda é agradecida
Da moça que chora sua perda
Da agonia de um amor que quase derrama
Do jeito dos pingos salgados
Das gotas de suor no corpo alastrado depois da cama

Da esperança chorosa e contida.
Do brilho das lágrimas que cegam
Nos olhos tristonhos dos namorados
Dos prantos eternos e solitários dos verdadeiros apaixonados...


 

publicado por SISTER às 09:55

13
Set 09

Da calha à gota arteira
Da garoa fina ao canteiro faz festa
Do vazamento da bica à solidão do pingo d água.
No chuveiro o conforto do corpo
 
Da vida de sereno que deixei lá fora
Da vasilha pobre das ruas
Da bacia rasa e cansada que quase transborda
Da vida triste e esquecida
 
Que mareja os olhos e ainda é agradecida
Da moça que chora sua perda
Da agonia de um amor que quase derrama
Do jeito dos pingos salgados
Das gotas de suor no corpo alastrado depois da cama

Da esperança chorosa e contida.
Do brilho das lágrimas que cegam
Nos olhos tristonhos dos namorados
Dos prantos eternos e solitários dos verdadeiros apaixonados...


 

publicado por SISTER às 16:19

03
Set 09

      Das sombras da saudade que deitou sobre
      um triste passado de ilusão
      Que sempre vadio e em breve tempo,
      um dia pereceu

      Recordar  é preciso, em precisa hora...
      
      Lembra-se daquele dia querida?
      Chovia tanto!
      Um terno encharcado, um vestido molhado
      Olhos engotados e brilhosos e cheios de vida
      Numa pista de dança, sem imaginarmos
      que num futuro apenas seria vazia
      e  jazia ali o início da tal felicidade
      
      Discreta e sem saber  ao menos meu nome,
      aceitou-me tão somente naquele instante.
      Onde foi parar a semente da euforia e esperança
      que após a dança deixamos o tempo levar!

      Posto tal
      Nós como uma nau singrando mar revolto
      Desatentos aos rochedos navegávamos nas rotas do medo

      E sem percebemos, fomos ao fundo tal um brinquedo
      Enterrando assim nas profundezas do mar da vida

      Nossos nomes e eternos segredos.....


    

publicado por SISTER às 13:11

21
Abr 09

      Se a tristeza tira a minha paz.
      Se as razões se misturaram
      em meios aos confetes
      Criei minhas fantasias,
      sem perceber que faltava você

      Sim!
       Sei que desfilei nesse Carnaval
      Nas passarelas da euforia
      Sem  adeus
       Sem beijos de despedida
      Sem um único aceno na saída
      Que se fazia num enredo só de ida

      Nem me lembrei que são dias de ilusão
      Que depois da farra
      Continuava minha alegria
      Me divertia, ria e nem percebia
      Que era apenas um Pierrô sem a minha Colombina.

      Foi como num bloco de sujo
      Que vai passando nas desatentas ruas
      Em noite alta, fria e escura
       Vem a terça de realidade e amargura.

      Sim, assim são os carnavais
      e fogueiras de São João
      Sempre acabam em cinzas,
      E sempre numa quarta onde os sonhos terminam...

      E aos eternos e desatentos foliões
      Que nessas épocas surgem como mandriões
      Quando desprovidos das  suas fantasias
      Se esvaem sob as fantasiosas mascaras de desenlaces
      Mostram nesse momento as suas verdadeiras faces


    

publicado por SISTER às 07:23

06
Jan 09

      Pegadas efêmeras

      seguiam pela estrada mágica de grãos de luz

      deixando rastros do meu coração

      na forma das lendas da imaginação.



       

      Na imagem da minha cabeça era você.

      Uma dançarina do ventre

      Artista dos palcos da noite

      Dançastes comigo enroscada tal uma cobra

      E me marcaste com jeito de açoite



      

       Jazia à noite da preguiça

      A lua tão linda, ainda adormecia

      E minha alma gemendo, gêmea da sua,

      acodia-me totalmente nua.



      

       Busquei então na solidão do meu deserto

      promulgar meus intentos.

      Atracar-me deveras nas amarras dos ventos

      A minha arredia esperança aguardava escondida.



      

       E sem mais,

      apenas notei sua rara presença no ar

       Minhas marcas tatuadas já em ti

      Deixadas vivas talvez até por breves momentos.

       Registradas por mim em você

      através das antigas areias dos tempos...




     

publicado por SISTER às 13:39

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