Quando na alma caem as chuvas do inverno
E o minuano vem tombar nossos castelos
Sentimos então que neste plano
Somos apenas meros estradeiros
Os aguaceiros são orvalhos tão somente
Sobre o castelo reforçado da ganância
Que na instância pode a alma rodopiar
E germinar no coração a paz inquieta
E neste turbilhão de paz e guerra
Cada um constrói a sua meta
Por veredas com flores e espinhos
Que precisam também de chuva e sol!
O riso e o pranto são misturas
Que as criaturas precisam saborear
Pra acreditar que a vida tem sentido
Aos ouvidos, aos olhos e ao coração !
Estende a tua mão sem preconceitos
Num gesto de amor e de bondade
E tem por companheira a verdade
No enlaço fiel de seus preceitos!