Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

02
Ago 10

Deixa que eu beije tuas orelhas, teus cabelos,
a fronte, os olhos, as tuas mãos e os antebraços;
quero o teu ventre e os teus quadris em beijos tê-los,
e em beijos ter as tuas pernas e os teus braços!

Do dorso às nalgas, do pescoço aos cotovelos,
do ombro aos seios, que não restem leves traços
do que eu não beije... a boca, os pés e os tornozelos
deixa-me encher de beijos puros ou devassos!

Que em teus joelhos e em tuas coxas meus desejos
jamais encontrem empecilho em que os encubes,
e expostos fiquem dos meus lábios aos adejos!

Mas, pelos Deuses! Por Osíris! Por Anúbis!
deixa-me  pôr o mais ardente dos meus beijos
no teu vestíbulo do céu, ao sul do púbis

publicado por SISTER às 13:22

06
Out 08

  Com a graça leve de uma borboleta,
      abres-me a porta para o teu abraço,
      e enquanto dás-me teu ebúrneo braço,
      o olhar envolvo na tua silhueta.

      O perfume, o batom, a maquiagem
      à tua beleza trazem benefícios,
      porém supérfluos são tais artifícios
      a quem dispõe de tão formosa imagem!

      A mesa ali composta com carinho,
      a música que a tudo se entremeia,
      sobre a toalha a taça semi-cheia
      de um bom, sangüíneo e capitoso vinho.

      No brilho vivo da pupila acesa,
      no rico arranjo do teu penteado,
      espelhas, no decote bem cuidado,
      requintes de rainha ou de princesa!

      Teu rosto assume a rubidez do vinho
      que ateia em nós a chama dos desejos;
      teus lábios chovem sobre mim teus beijos
      e o teu vestido eu abro e desalinho.

      Teu corpo ao meu em louco abraço estreita
      numa ânsia insana, lúbrica e felina
      que anseia... geme... ferve... e só termina
      no enlanguescer da fêmea satisfeita!

publicado por SISTER às 09:38

02
Out 08

  Ela analisa e sente o belo tema
      e os versos vai gravando na lembrança
      atenta ao estro que o poeta lança
      nos meandros que tece em seu poema.

      Mil filigranas a um fio d´ouro trança
      e ausculta a nota de um sutil fonema;
      mistura a cor ao som, compondo um esquema
      que guarde com o texto semelhança.

      Por ser-lhes a arte um vício, quase um ópio,
      fazem da mente seu calidoscópio,
      quais belas fadas de paleta em punho!

      Sem essas musas que os acariciam,
      nossos poemas mais pareceriam
      toscos rabiscos de um banal rascunho!


    
 

publicado por SISTER às 08:54

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