Pausa...
Um olhar dentro de mim, caixa de segredos
Sonhos que descoloriram, em preto e branco
Mantêm-se firmes, viscerais são invioláveis
Decerto qualquer hora ao mundo invadem
Leio uma por uma as palavras
Que fiquei por dizer, escuto vozes amantes
Sussurradas em dias distantes...
Os afagos reprimidos, hoje já sem sentido
São lágrimas perpétuas que rolam do coração
Os poemas muitos, feitos por nós dois...
Calados... beijaram a solidão
Risos e olhares amorosos recebidos
Tatuados em cada célula...
Brilham! À eternidade chegarão
Os momentos criativos?- Bordados,
sangue nas veias em profusão!
Na simplicidade da auto- aceitação
Máscaras vão caindo... Novas delineiam -se
E sigo... um ser sempre