Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

02
Mar 09

Oh ! Que saudades que tenho
      Da aurora da minha vida,
      Da minha infância querida
      Que os anos não trazem mais!
      Que amor, que sonhos, que flores,
      Naquelas tardes fagueiras,
      À sombra das bananeiras,
      Debaixo dos laranjais!

      Como são belos os dias
      Do despontar da existência!
      - Respira a alma inocência
      Como perfumes a flor;
      O mar é - lago sereno,
      O céu - um manto azulado,
      O mundo - um sonho dourado,
      A vida - um hino d'amor!

      Que auroras, que sol, que vida,
      Que noites de melodia
      Naquela doce alegria,
      Naquele ingênuo folgar!
      O céu bordado d'estrelas,
      A terra de aromas cheia,
      As ondas beijando a areia
      E a lua beijando o mar!

      Oh ! dias da minha infância!
      Oh ! meu céu de primavera!
      Que doce a vida não era
      Nessa risonha manhã!
      Em vez das mágoas de agora,
      Eu tinha nessas delícias
      De minha mãe as carícias
      E beijos de minha irmã!

      Livre filho das montanhas,
      Eu ia bem satisfeito,
      Da camisa aberta o peito,
      - Pés descalços, braços nus -
      Correndo pelas campinas
      À roda das cachoeiras,
      Atrás das asas ligeiras
      Das borboletas azuis!

      Naqueles tempos ditosos
      Ia colher as pitangas,
      Trepava a tirar as mangas,
      Brincava à beira do mar;
      Rezava às Ave-Marias,
      Achava o céu sempre lindo,
      Adormecia sorrindo
      E despertava a cantar!

 

publicado por SISTER às 08:34

      Oh ! Que añoranza tengo
      De la aurora da mi vida,
      De mi infancia querida
      Que los años no traen ya!
      Que amor, que sueños, que flores,
      En aquellas tardes agradables,
      A la sombra de los plataneros,
      Debajo de los naranjos!

      Como son bellos los días
      Al comenzar la existencia!
      - Respira el alma inocencia
      Como perfumes la flor;
      El mar es - lago sereno,
      El cielo - un manto azulado,
      El mundo - un sueño dorado,
      La vida - un himno de amor!

      Que auroras, que sol, que vida,
      Que noches de melodía
      En aquella dulce alegría,
      En aquel ingenuo jugar!
      El cielo bordado de estrellas,
      La tierra de aromas llena,
      Las olas besando la arena
      Y la luna besando el mar!

      Oh ! días de mi infancia!
      Oh ! mi cielo de primavera!
      Que dulce la vida no era
      En esa risueña mañana!
      En vez del dolor de ahora,
      Yo tenía en esas delicias
      De mi madre las caricias
      Y besos de mi hermana!

      Libre hijo de las montañas,
      Yo iba muy satisfecho,
      De camisa abierta en el pecho,
      - Piés descalzos, brazos desnudos -
      Corriendo por los campos
      Alrededor de las cascatas,
      Detrás de las alas ligeras
      De las mariposas azules!

      En aquellos tiempos preciosos
      Iba a coger las pitangas,
      Trepaba a tirar los mangos,
      Jugaba a la orilla del mar;
      Rezaba el Ave-María,
      Encontraba el cielo siempre lindo,
      Me dormía sonriendo
      Y me despertaba cantando!

     

publicado por SISTER às 08:30

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