Sinto-me por inteira um farrapo...
Como um trapo, vejo minha vida balouçar,
A brisa afaga-me, minhas fibras desatam
E esta dança louca, este frêmito continuam,
Sacudindo-me num suplício lento...
completamente sem forças, deixo-me levar,
Sob a tensão desta nefanda sorte,
Vivo oscilando nesta existência morta,
Como terminar com este trágico pesadelo?
Não sei....que a vitória seja do mais forte,
Nesta luta inglória que me leva ao caos.
Que meus sonhos consigam, nestes destroços,
em meio a conflitos tão desvairados,
Levar a melhor... e me trazer a vida.