Nessa magia de viver sonhando
levei meu corpo a repousar estrelas;
de coração lutei por defendê-las
e, sem querer, eu já me vi amando.
Depois de tudo, um silêncio amargo
brindou-me a face que já não mais era
a mesma face que sorrisos dera,
a mesma fonte de um sorriso largo.
Por entre os males dessa dor contida
sobrou-me apenas um vazio de vida
e inevitável ânsia de chorar...
Enquanto as lágrimas rolavam frias,
morrendo estavam minhas fantasias
-doce ternura de quem quis amar-.