Sou assim:
Um pouco de tudo
Um pouco de menina
Um pouco de mulher
Um pouco delicada
Um pouco malcriada
Um pouco discreta
Um pouco atrevida
Um pouco de poeta
Um pouco de moleca
Um pouco doce
Um pouco amarga
Metade de mim está no direito
A outra metade está no avesso
Meu lado direito é claro
Meu lado avesso é obscuro
Meu lado direito pede a razão
Meu lado avesso só obsessão
As vezes sou como uma folha caída,
levada pelo vento.
Outras, sou como uma árvore frondosa,
que não se abala com nada.
Sou pobre e sou rica
Sou derivado de mim mesma
Uso adjetivos para me modificar
Do verbo só tenho a palavra
Uso pronome quando não quero me identificar
Sou uma divisão exata de mim!
Sou assim:
Um pouco de tudo
Um pouco de menina
Um pouco de mulher
Um pouco delicada
Um pouco malcriada
Um pouco discreta
Um pouco atrevida
Um pouco de poeta
Um pouco de moleca
Um pouco doce
Um pouco amarga
Metade de mim está no direito
A outra metade está no avesso
Meu lado direito é claro
Meu lado avesso é obscuro
Meu lado direito pede a razão
Meu lado avesso só obsessão
As vezes sou como uma folha caída,
levada pelo vento.
Outras, sou como uma árvore frondosa,
que não se abala com nada.
Sou pobre e sou rica
Sou derivado de mim mesma
Uso adjetivos para me modificar
Do verbo só tenho a palavra
Uso pronome quando não quero me identificar
Sou uma divisão exata de mim!
Sou assim:
Um pouco de tudo
Um pouco de menina
Um pouco de mulher
Um pouco delicada
Um pouco malcriada
Um pouco discreta
Um pouco atrevida
Um pouco de poeta
Um pouco de moleca
Um pouco doce
Um pouco amarga
Metade de mim está no direito
A outra metade está no avesso
Meu lado direito é claro
Meu lado avesso é obscuro
Meu lado direito pede a razão
Meu lado avesso só obsessão
As vezes sou como uma folha caída,
levada pelo vento.
Outras, sou como uma árvore frondosa,
que não se abala com nada.
Sou pobre e sou rica
Sou derivado de mim mesma
Uso adjetivos para me modificar
Do verbo só tenho a palavra
Uso pronome quando não quero me identificar
Sou uma divisão exata de mim!
Caminhando eu vou,
pés no chão,
pensamento em confusão,
olhos procurando inspiração...
Assim é o poeta!
pés descalços,
roupas amarrotadas,
no estômago, ainda nada, mas,
a poesia vai fluindo como gotas de orvalho, na fria madrugada.
A poesia é o ar que o poeta respira,
o oxigênio que embala sua vida.
Vai poeta, siga teu destino!
Não precisa pensar em mais nada,
teus versos te alimentam,
te vestem de cores lindas,
te fazem flutuar como fitas coloridas embaladas pelo vento.
Teus pés descalços,
te ajudam a escalar o patamar
dessa sua rica caminhada.
Coitadinho do sapinho;
vai morrer estrangulado
por esse menino malvado...
Max , solta esse bichinho...
você vai sufocar o coitadinho
Como você é danadinho,
na ânsia de pegar no brejo
esse sapinho, perdeu um sapatinho!
Vamos fazer um trato?
você solta esse sapinho
e ganha de mim um beijinho
combinado?
Menino malvado!!!
