Você me deve:
a tolerância que me tirou,
o amor que desvendou;
a coragem para viver que consigo levou...
Você me deve:
os carinhos recolhidos para você
das experiências mais antigas e leves...
e as pétalas de lírios espalhadas
que esparramei acreditando no seu caráter...
você me deve a confiança que partiu,
a ternura que se recolheu
com receio de ser vilipendiada...
São tantas as suas dívidas de amor,
eu queria que você não me devesse mais nada,
que o céu se cobrisse de púrpura
e nossa cama de azul, ser o céu
onde nossos corpos e almas
em definitivo se encontrassem,
falando a verdade da sinceridade,
regozijando-se no bucolismo da tarde...
Porém, você me deve!
Retirou de mim a tranquilidade!
Margaret Pelicano
a tolerância que me tirou,
o amor que desvendou;
a coragem para viver que consigo levou...
Você me deve:
os carinhos recolhidos para você
das experiências mais antigas e leves...
e as pétalas de lírios espalhadas
que esparramei acreditando no seu caráter...
você me deve a confiança que partiu,
a ternura que se recolheu
com receio de ser vilipendiada...
São tantas as suas dívidas de amor,
eu queria que você não me devesse mais nada,
que o céu se cobrisse de púrpura
e nossa cama de azul, ser o céu
onde nossos corpos e almas
em definitivo se encontrassem,
falando a verdade da sinceridade,
regozijando-se no bucolismo da tarde...
Porém, você me deve!
Retirou de mim a tranquilidade!
Margaret Pelicano