Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Out 07
Na vida, as coisas são como têm de ser.
Nem sempre acontece o que se quer.
Tudo é possível, dentro da relatividade
das possibilidades e das percepções.
O que comove um, pode irritar outro.
As coisas da vida são como o rabo de um jumento:
 balançam para lá e para cá...
Quem é radical na postura
 filosófica, religiosa, humana ou espiritual ,
dança feio nas pistas da relatividade.
Na natureza, nada é fixo; tudo vibra, tudo muda.
A única coisa imutável é a lei cósmica de que tudo muda.
A flexibilidade é a grande firmeza,
como ensinavam os antigos sábios taoístas.
Por isso, o bambu novinho não quebra contra o vento:
ele é flexível.
Já o bambu velho é ressecado e duro;
contra o vento, quebra facilmente.
Os antigos iniciados celtas também ensinavam algo parecido e usavam,
como exemplo didático, o instinto da tarântula, quando tecia sua teia.
Essa aranha – uma das mais venenosas dentre os aracnídeos –,
prende as pontas de sua teia em pequenas plantas ou em ramos flexíveis.
Dessa forma, quando o vento sopra contra,
sua teia não se rompe, pois sua base não é rígida.
A teia até balança muito,
em conseqüência do movimento dos ramos onde está atada,
mas não quebra.
Na flexibilidade de suas bases está a firmeza!
Logo, quem é rígido nas coisas da vida corre o risco de quebrar feio.
Como diz o ditado popular:
“Nunca diga nunca”!
Não leve as coisas para o lado pessoal,
nem dramatize o que acontece.
Certos eventos rolam por causa da relatividade das possibilidades.
Tudo é possível.
Por isso, abra a mente.
Agora, faz calor; mais tarde, ventará;
e depois, virá a chuva.
Isso não tem nada a ver com você,
é só o jeito da natureza e seus ciclos vitais.
Com você presente ou não,
o mundo continuará girando sem parar...
Quer você ria ou chore, a natureza é do jeito dela!
Então, de que adianta se agitar e reclamar
porque o tempo não está como você quer?
E, dentro de você mesmo, não é assim também?
Tem hora em que você está bem quente, irritadão.
Em outros momentos, frio, desinteressado.
E, às vezes, chove torrencialmente em seus olhos - choro.
Preste atenção: a natureza não tem nada contra você.
Se toque: você não é vítima de coisa alguma.
Quando o vento vier, seja como o bambu novinho:
balance, mas não caia!
Quebrar, para quê?
E, quando tecer os pensamentos e intenções em sua mente,
que suas bases sejam flexíveis.
Agora faz calor; mais tarde, ventará; e depois virá a chuva.
Da mesma forma, agora é primavera;
em breve virá o calor do verão;
depois, o outono refrescará a atmosfera;
e, finalmente, o frio chegará com o inverno.
E tudo o que nasce, vive e cresce, fenecerá no fim do ciclo...
E viverá além, em outros ciclos astrais, sempre seguindo...
A natureza é o que ela é!
 Quer você ria ou chore, tudo passa...
E, da próxima vez que o vento da vida vier de frente com você,
qual será sua reação?
Bambu velho e rígido?
Ou bambu novinho e flexível?
Tecedeira com bases fixas?
Ou a sabedoria da tarântula nas bases flexíveis?
Nada de tempestade em copo d’água!
Dê um tempo na agitação e na sua irritabilidade.
Esfrie essa fervura!
Pode ser que haja ventania vindo por aí...
ou não!
Quem sabe?
  Wagner Borges
publicado por SISTER às 07:59

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