Hoje. estou sem inspiração alguma.
Não sei que escreva. nem o que deva.
Suave brisa. como não há nenhuma.
Ficou-me a noite e a lua. em sua ceva.
Sim. porque ela, não pede permissão,
Para ser lua cheia. pelos colarinhos
Degenerando. do céu. até ao chão.
Fica-se-me os dedos. e os pergaminhos.
Porém. nada disto faz sentido. a quem lê.
O céu é cevado. às vezes não. depende
De quem olha. e olhando. o que vê.
E assim. ao acaso. casei versos e rimas.
Porém. já que a palavra não me defende.
Vou ajeitar das janelas. as cortinas.
Jorge Humberto