Bate meu coração, bate a descompasso.
Ah, quem dera tê-lo, em teu regaço!
Meu corpo cansado, nos teus braços,
Minha admiração, delineando teus traços!
Ah, quem dera tê-lo, em teu regaço!
Meu corpo cansado, nos teus braços,
Minha admiração, delineando teus traços!
Ser o teu menino perdido neste chão,
Onde prontifica, pensamento e razão.
Ser aquele que olha para ti embevecido,
Como um qualquer ser aqui desavindo.
És tudo para mim, companheira astuta,
Amiga, amante, namorada e mulher,
Que não se deixa enredar na vil disputa,
Que muitos tentam montar por invejas.
Mas tu não és uma mulher qualquer,
E é isso, amor, que eu quero que tu vejas.
Jorge Humberto
17/09/07