Com respeito, timidamente...
piso o chão dos teus mistérios literários.
Faço-o magnetizado pelo simbolismo de cada uma das tuas palavras...
Acendo o candeeiro da minha reflexão mais profunda...
caminho sem pressa... sensitiva, intuitiva, ...vagarosamente...
Perscruto cada fenda, cada veio, cada sombra, cada forma
da gruta do teu silêncio...minuciosa, taciturna, sensível,
comovidamente...
A cada passo,
...estalactites...
hídricas ampulhetas respingando tua lírica história
na minha face emocionalmente extática e sobretudo humana,
instantaneamente mesclando as gotas do orvalho espeleológico da tua alma
com a lacrimal espontaneidade do meu mais lírico sentimento...
Caminho timidamente,
diluindo meu respeito com a admiração que te sinto,
vislumbrando - pelo tato do espírito -
a anímica e magnética epiderme do desconhecido que te inspira...
Tento proteger cada uma das essências históricas da tua vida...
Enlevo-me diante dos veios dos teus riquíssimos cristais,
contento-me em vê-los... são...
etereamente intocáveis.
Repentina, envolvente suave,
uma brisa morna toma a mão da luz e anuncia uma saída...
Com elas, um afetuoso som de harpas...
É um portal...magnífico !
esplendorosamente
sublime.
Ruas de arco-íris estendem-se margeadas por calçadas de pétalas...
o amor toma a mão da luz e caminha sobre elas...
Lua e Sol contrastam-se num céu de metileno...
mãos delicadas delineam
a sinestesia das notas musicais.
Minha alma voa
sobre a placidez de casas brancas,
cuja arquitetura semelhante
abriga a simplicidade de pessoas
dignamente iguais...
O
meu
espírito flutua
sobre colunas de mármore
sustentando a placidez de templos
que repousam sobre prados verdejantes,
circundados pela leve transparência de regatos,
riachos, córregos, fontes cristalinas e lagos azuis,
abraçados pela perenidade de nebulosas montanhas lilases,
acolchoadas por frondosas árvores frutíferas e arbustos verdejantes,
onde pássaros canoros celebram a maior dimensão da verdadeira liberdade,
e leves borboletas enfeitam-se com os delicados tons de magníficos jardins eternamente floridos...
Flutuo...
pairo...
olho para trás...
desperto em mim mesmo
e descubro o inevitável:
- Eu não te interpretava...
simplesmente olhava a vida
através do lírico misticismo...
dos teus olhos.
Luiz Poeta
piso o chão dos teus mistérios literários.
Faço-o magnetizado pelo simbolismo de cada uma das tuas palavras...
Acendo o candeeiro da minha reflexão mais profunda...
caminho sem pressa... sensitiva, intuitiva, ...vagarosamente...
Perscruto cada fenda, cada veio, cada sombra, cada forma
da gruta do teu silêncio...minuciosa, taciturna, sensível,
comovidamente...
A cada passo,
...estalactites...
hídricas ampulhetas respingando tua lírica história
na minha face emocionalmente extática e sobretudo humana,
instantaneamente mesclando as gotas do orvalho espeleológico da tua alma
com a lacrimal espontaneidade do meu mais lírico sentimento...
Caminho timidamente,
diluindo meu respeito com a admiração que te sinto,
vislumbrando - pelo tato do espírito -
a anímica e magnética epiderme do desconhecido que te inspira...
Tento proteger cada uma das essências históricas da tua vida...
Enlevo-me diante dos veios dos teus riquíssimos cristais,
contento-me em vê-los... são...
etereamente intocáveis.
Repentina, envolvente suave,
uma brisa morna toma a mão da luz e anuncia uma saída...
Com elas, um afetuoso som de harpas...
É um portal...magnífico !
esplendorosamente
sublime.
Ruas de arco-íris estendem-se margeadas por calçadas de pétalas...
o amor toma a mão da luz e caminha sobre elas...
Lua e Sol contrastam-se num céu de metileno...
mãos delicadas delineam
a sinestesia das notas musicais.
Minha alma voa
sobre a placidez de casas brancas,
cuja arquitetura semelhante
abriga a simplicidade de pessoas
dignamente iguais...
O
meu
espírito flutua
sobre colunas de mármore
sustentando a placidez de templos
que repousam sobre prados verdejantes,
circundados pela leve transparência de regatos,
riachos, córregos, fontes cristalinas e lagos azuis,
abraçados pela perenidade de nebulosas montanhas lilases,
acolchoadas por frondosas árvores frutíferas e arbustos verdejantes,
onde pássaros canoros celebram a maior dimensão da verdadeira liberdade,
e leves borboletas enfeitam-se com os delicados tons de magníficos jardins eternamente floridos...
Flutuo...
pairo...
olho para trás...
desperto em mim mesmo
e descubro o inevitável:
- Eu não te interpretava...
simplesmente olhava a vida
através do lírico misticismo...
dos teus olhos.
Luiz Poeta