Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

19
Set 07
Com respeito, timidamente...

 piso o chão dos teus mistérios literários.

Faço-o magnetizado pelo simbolismo de cada uma das tuas palavras...

Acendo o candeeiro da minha reflexão mais profunda...

caminho sem pressa... sensitiva, intuitiva, ...vagarosamente...

Perscruto cada fenda, cada veio, cada sombra, cada forma

da gruta do teu silêncio...minuciosa, taciturna, sensível,

comovidamente... 





A cada passo,

 ...estalactites...

hídricas ampulhetas respingando tua lírica história

na minha face emocionalmente extática e sobretudo humana,

instantaneamente mesclando as gotas do orvalho espeleológico da tua alma

 com a lacrimal espontaneidade do meu mais lírico sentimento...

 

Caminho timidamente,

diluindo meu  respeito com a admiração que te sinto,

vislumbrando - pelo tato  do espírito -

a anímica e magnética epiderme do desconhecido que te inspira...  

Tento proteger cada uma das essências históricas da tua vida...

Enlevo-me diante dos veios dos teus riquíssimos cristais,

contento-me em vê-los... são...

etereamente intocáveis.

Repentina, envolvente suave,

uma brisa morna toma a mão da luz e anuncia uma saída...

Com elas, um afetuoso som de harpas...

É um portal...magnífico !

esplendorosamente

sublime.

Ruas de arco-íris estendem-se margeadas por calçadas de pétalas...

o amor toma a mão da luz e caminha sobre elas...

Lua e Sol contrastam-se num céu de metileno...

                                                        mãos delicadas delineam

                                                                                       a sinestesia das notas musicais.



Minha alma voa

sobre  a placidez de casas brancas,

cuja arquitetura semelhante

abriga a simplicidade de pessoas

dignamente iguais...



 O

meu

 espírito flutua

sobre colunas de mármore

 sustentando a placidez de templos

que repousam sobre prados verdejantes,

circundados  pela leve transparência de regatos,

riachos, córregos,  fontes cristalinas e  lagos azuis,

abraçados pela perenidade de  nebulosas montanhas lilases, 

acolchoadas por frondosas árvores frutíferas e arbustos verdejantes,

   onde  pássaros canoros  celebram a maior dimensão da verdadeira  liberdade,

e leves borboletas enfeitam-se  com os delicados tons de magníficos jardins eternamente floridos...

   Flutuo...

       pairo...

                               olho para trás...

                                                                    desperto em mim mesmo

                                                                                 e descubro o inevitável: 

                                                - Eu não te interpretava...

                                                                   simplesmente olhava a vida

                                                                                          através do lírico misticismo...

                                                                              dos  teus olhos.

                                                                                           Luiz Poeta
publicado por SISTER às 06:53

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