Não pergunte a mim o que deve ser
Tudo flutua na imaginação
Tão sagrado quanto Helena e Hermione
Criaturas esperando o tufão
Aprisionadas num globo de vidro
O amor queima como fogo
Queima o que resta de puro
Queima de dentro para fora
Queima as crianças que ocultamos
Queima segredos e razão
Não esconda sua lágrima de mim
Não esconda sua voz do ontem
Não esconda seu corpo do espelho
Tenho sede de imortalidade
Tanta sede de você
Aqui é a caverna dos homens macacos
Aqui é a mata fechada
Não vivo como ovelha
Dispenso os pastores
Nesta floresta sou lobo
Fruto tempestuoso
Suas palavras são hinos profanos
Seus lábios despertam a primavera
Você é o alimento de todas as flores
Minha raiz precisa da sua terra
Semente a espera da luz do sol
Serve ao mal que não se revolta
Não tenha medo
Desejo e fé
Guardo a esperança debaixo da língua
A morte escolhe a todos
O amor queima como fogo
Queima a argila do rio
Queima a alma da porcelana
Queima o azougue
Queima as asas dos anjos
carlos assis
Tudo flutua na imaginação
Tão sagrado quanto Helena e Hermione
Criaturas esperando o tufão
Aprisionadas num globo de vidro
O amor queima como fogo
Queima o que resta de puro
Queima de dentro para fora
Queima as crianças que ocultamos
Queima segredos e razão
Não esconda sua lágrima de mim
Não esconda sua voz do ontem
Não esconda seu corpo do espelho
Tenho sede de imortalidade
Tanta sede de você
Aqui é a caverna dos homens macacos
Aqui é a mata fechada
Não vivo como ovelha
Dispenso os pastores
Nesta floresta sou lobo
Fruto tempestuoso
Suas palavras são hinos profanos
Seus lábios despertam a primavera
Você é o alimento de todas as flores
Minha raiz precisa da sua terra
Semente a espera da luz do sol
Serve ao mal que não se revolta
Não tenha medo
Desejo e fé
Guardo a esperança debaixo da língua
A morte escolhe a todos
O amor queima como fogo
Queima a argila do rio
Queima a alma da porcelana
Queima o azougue
Queima as asas dos anjos
carlos assis