Num corrupio de asas e de vento,
As gaivinas soletram o verbo mar.
E é vê-las voar… ter-lhes o alento
E a destreza… conquistando o ar.
As gaivinas soletram o verbo mar.
E é vê-las voar… ter-lhes o alento
E a destreza… conquistando o ar.
Na chegada da faina, alarido tal
Deve-se às sobras da pescaria…
Parecem-se lobos ou outro animal,
Trocando a noite pelo rústico dia.
Deve-se às sobras da pescaria…
Parecem-se lobos ou outro animal,
Trocando a noite pelo rústico dia.
Travam-se lutas aéreas e renhidas,
Para ver quem conquista território.
E de asas bem abertas… temidas,
Para ver quem conquista território.
E de asas bem abertas… temidas,
Só as mais fortes levarão alimento
Para as suas crias, num promontório
Qualquer, ao capricho do tempo.
Para as suas crias, num promontório
Qualquer, ao capricho do tempo.
Jorge Humberto