Ah, dêem-me Rosas!
Rosas brancas, a haver.
Daquelas Rosas,
onde outro não tenha ver.
E quero Rosas brancas,
se não as houver.
Quero tantas mas tantas,
venham elas, donde vier.
Quero banhar-me nelas,
contigo a meu lado.
Quanto mais forem elas,
menos pesado o meu fado.
Mas, ah, eu só quero Rosas
brancas! Assim como a neve.
Em que o tempo são prosas,
e à Natureza, nada se deve.