Descendo das vastas
planícies,
suas raízes,
espantoso garanhão,
negro
luzidio,
tamanho coração,
veio parar
a uma aldeia,
para pasmo
do povo,
que
nem em novo,
se lembra,
de animal,
assim, tão
maravilhoso.
Crina esbelta,
ao vento
e ao relento,
escoiceou
no ar,
pois nunca ninguém,
o domou,
e assim continuaria,
embora
o tentassem,
com engenho,
cobrir-lhe
o liberto cenho,
mas de patas
erguidas,
maneiras,
não havia.
Só uma menina,
de intentar,
conseguiu montar,
o agora seu,
belo cavalo,
e como o
entendeu,
galoparam,
de novo,
para as planícies,
a perder-se,
entre ervas,
a submeter-se,
à fúria do garanhão,
(a liberdade,
que lhe é
por direito).