Vi passar pela rua outro dia
uma mulher que era como uma poesia
ela não andava, versava passos com magia
a cada passo seu corpo correspondia
Correspondia com versos que nao confesso
o que e como aquela visão me atraia
naquele traje colado como uma segunda pele escondia
em baixo relevo ele desenhava curvas e a calcinha
Aquele corpo roliço desenhado com feitiço
Seios como taças cheios de nossas cobiças
orgulhoso, poderoso e maravilhosos arfava
Ganas de neles sorver as poçoes da luxuria
Gingando como que compondo uma poesia
rimando versos com graça e arte da fantasia
em movimentos cadenciados em harmonia
tudo na mais perfeita simetria
Uma obra da Natureza, na mais inspirada criação
objeto de desejo, de paixao e sedução
Um olhar de fulminar, um sorriso de amansar
Um perfume de embriagar, uma ar de extasiar
Que coisa mais louca , essa linda mulher a passar
que pelo menos em tres pecados capitais me faz pecar
gula, inveja e luxuria, devo me penitenciar
Coisa mais linda as belezas da Natureza
Para nosso deleite alimentar
imagina uma beleza dessa com essencia
o espirito em arte a alma embelezar
Na mais bela dualidade, corpo e alma com um toque de magia
Abri os olhos fascinados, sai da rua dos meus pensamentos
Na lembrança ficou retida sua imagem como a sinto e vejo
Cheia de amor e graça, que enebria os olhos dos meus sentimentos
Os olhos que a sentem quando vêm corpo e alma, amados e desejados