No ocaso desta vida um coração,
em gotas cintilantes se banhava,
acariciando a alma que brilhava,
timidamente e cheia de emoção.
Banir essa ternura, isso é que não!
Impregnado n'alma ele já estava,
e na mente o contorno desenhava,
um rosto que vagava na amplidão.
Ah! Tolo coração, bate mais lento!
Não demonstra que és louco e desvairado,
Bate mais lento, tolo coração!
Clama e chora ao passar o leve vento,
desmaia ou em torpor fica o coitado,
em desalento e inerte pelo chão.