Uma Rosa que ri, e beija, e fala,
e encanta o seu próprio colibri.
Eis a Rosa que ora eu descobri
e no meu coração hei de guardá-la.
Uma Rosa que ouve, e sente, e cala,
e aceita o perfume de outras rosas,
qual a rosa dos sonhos cor-de-rosa
que libertam poemas da senzala.
Uma Rosa que é rosa e sabe disso
e, portanto, impôs-se o compromisso
de viver como Rosa até o fim.
E por ser uma rosa, simplesmente,
vou levar seu perfume em minha mente
enquanto Deus regar o meu jardim.