Ouço tua voz distante,
um filete de som.
Não distingo se me chama,
ou se diz, vá...
Pensei nada merecer em minha força débil,
foste tu o único valor que sobrou...
Mas onde estás em realidade?
Qual é, em verdade, a voz que ouço?
Sim, vago na incerteza,
mas sinto um fio de esperança.
Vem amor, certeza ou dúvida, alegria e pranto.
Vinda sagrada se no real,
ou ilusão bendita que conservarei.
Única hipótese de vida é tua vinda.
Vem!