O Sol, eterno apaixonado
Só tem olhos para Lua
Irradiando seu calor e amor
Pelos quatros cantos do Universo
Um amor platônico
Correspondido com timidez
Reflete desde sua alma
A luz prateada do seu amor
De longe, eterna namorada
Fica na espreita
Ora pela esquerda
ora pela direita, ou se esconde
Vez por outra ela toda se mostra
em todo seu resplendor
cheia de amor
Com vergonha logo se esconde
Mas não resiste, sua saudade cresce
E lentamente aparece
Se entrega por inteira
E novamente se despede
Num impulso ele a cobre
a abraça, a aquece
como numa eclipse
de onde de todos se escondem
Então ele mais ainda brilha
porque a deixou plena
Emanando sua luz enamorada
Por ter sido amada