Voando pelo espaço infindo,
buscando o prazer em outras paradas,
pelos céus do meu viver vou indo,
sem rumo por novas jornadas...
Deixando ao longe quem eu mais queria,
cansada e triste de tanto esperar,
alçando vôo sem medir altura,
planando suave sem querer voltar...
Seguindo livre pelos ares do destino,
batendo as asas sem olhar prá trás,
pelo deserto como um beduino,
buscando oásis de um amor em paz...
Vem a chuva escorrendo no meu rosto,
noite e dia sem querer parar,
doendo as perdas por tanto desgosto,
sigo voando sem nem mais sonhar...