Verseja o vento esse amor desordenado,
em meio às nuvens de tantas saudades...
Na solidão desta noite tão vazia,
foi-se prá longe quem eu mais queria...
Vem, meu adorado amante inesperado!
Vem junto à mim, deita ao meu lado...
Quero ouvir os murmúrios do teu olhar,
sentir teu coração junto ao meu a palpitar ...
És o sol que me ilumina, luz tão brilhante,
minha vida e da esperança tantos sonhos...
Meus desejos despertando com teus beijos,
o amor mais profundo existente nesse mundo...
Penso em ti nas manhãs que brotam a cada dia!
À noitinha deixo o vento a vagar sobre meu corpo,
como tuas mãos me tocando em cada porto!
Na distância e na saudade tão sentida,
minhas lágrimas são a tinta,
meu coração a pena,
ao te escrever este poema.