Tem dias em que me sinto um Barco encalhado.
Um Barco que se perdeu dos movimentos da maré,
se perdeu da vida , vive em Seco.
Agora, tudo sempre o mesmo, ao redor...
Saudade de imagens se renovando,
estar indo ao Norte, até que meu destino seja o Sul.
Ouvir o barulhinho da Cachoeira em tendo adentrando ao Rio,
e sorrir para o reflexo do Sol repousado na Lagoa.
Ter iniciativa de ir e vir,
cumulada com capacidade de fazer ou não.
Vida que deixa sorrir, segurar as mãos...
Caminhar no mesmo sentido, olhar na mesma direção.
Sempre existe uma esperança mesmo que tênue.
Tantos Tsunami dizimando vidas,
quem sabe, uma onda altinha remova o Barco,
coloque Vida na Vida, oferte novos caminhos...