Erros e enganos
uniram corpos,
gerando vidas,
desprotegidas
e totalmente fragilizadas,
obrigadas a assistirem
a farsa
construida sobre o nada,
dentro de um imenso vazio,
que a sós viria ruir,
ainda fingindo,
querendo enganar
a louca mentira,
solidificada
no frustado desejo
de exibir
uma austera fantasia,
que exala a agonia
de uma insanidade real,
intensificada
no ardil febril
de uma dor que pariu.,
sem ver, medir, e sentir
que não viveu,
matou e morreu,
conhecendo os frutos
do seu desamor