A criança chora em demasia.





O Sol quente derrete a pele, ao meio dia.

O andarilho, tem fome... De fantasia.

Os casais se perdem na "diplomacia".

Beijos e abraços negados... Nesta euforia.





E na esquina da rodovia?





 Existe um cachorro implorando por companhia.

Uma idosa brigando com o tempo, em agonia.

Um jovem caído da moto, morto, que ironia.

O vendedor de balas... Drogado em alegria.





E a criança de novo... Chorando... É só uma cria.





Nas janelas sem vidraças há fobia.

Nas casas sem telhados há covardia.

No corredor desta vida não tem enfermaria.

E quem não sonha ganhar na loteria?





Criança... Criança... Que gritaria!!!

Mas, cadê a dona Poesia?