Ventos da claridade
sopram na revolta
dos vilipendiados
por uma liberdade sã
Os corruptos da indiferença
engravatados sorridentes
com as penas da vaidade
por caminhos cobertos de lama
Soam as sirenes dos esfomeados
o grito infantil da fome
encerradas as portas
dos protestos
Os poderosos dourados
pelo orgulho do nada
com o charuto da inconsciência
passeiam pela raia da vaidade.