É no silêncio que meu sangue perseguido escorre
Depois percorre teu caminho e lentamente morre
É pelo valor da poesia que dessa taça vem o porre
Depois vem nosso amor que dessa vez me socorre.
É na voz da guerra que silenciamos profundas covas
São feridos inocentes da agressão em noticias novas
É puro valor da poesia que rara nasceram em trovas
Depois vieram favos de nuvens que tu sempre provas.
Surgi na uvas que dos teus lábios, que no amor insinua
Longe lá do céu, da cor límpida do brilho que atenua
Do perfume da lua que reflete o sabor da tua pele nua
Satisfaz-nos da imensidão da paz que hoje será só tua.
É na virtude infinita, dentro de nós, serás sempre mais bonita!
Depois veio voz do amor que levita, paz que ainda se acredita
Do meu sonho em vantagem, trazendo-te em linda carruagem
Depois de revelar-me teu, dentro do apogeu, toda essa coragem.