Sinto... No horizonte,
pessoas que trazem
o cansaço, da vida.
Do dia.
Hoje, o céu desfez brilhos
de tempos passados.
Não há estrelas.
Resta um sobre-céu
engolindo planetas
refletidos em sóis.
A sós...
Em esperança de ver,
a claridade de outrora.
Aquela que não virá,
a não ser em labaredas,
de uma fogueira qualquer.
Ou pelas frestas das paredes,
de madeiras, que fazem
pequenas fadas flutuarem
no ar iluminado.
Parado...
Enquanto,
não recebe o jato
de uma respiração.
Que tento segurar...
Em vão.