Sem você, quem sou eu?
Ainda não sei!...
Talvez um pouco de tudo
quem sabe o todo
ou o vazio do nada,
só sei que o dia escureceu
a fantasia se perdeu no lodo
dos enganos meus.
Que uma metade peregrina
em estranhas estradas,
consigo sonhos sem validade
num coração envolto em breu.
Sem você, sou matéria acorrentada,
alma perdida e nua
no frio da madrugada!
Eis-me aqui! Mãos vazias,
olhar absorto que flutua
em busca da outra metade
que fugiu, ao encontro da sua...