Deito e acordo
Pensando no deserto
Debaixo da cobertor
O vazio imponderável
No final,mais para dentro
Poço útero seco
Resta apenas a fé
E isto é muito pouco
A morte não poupa flores jovens
Quando se desmancha o jardim
Tempestade de areia soprando
Sobre o passado dos conquistadores
Animal preso sem cerca
No meio do corpo
O coração repete
Esqueça,esqueça,esqueça
Pus o cabo no martelo
Risquei o nome dela
Na madeira
Perto da janela
Um instante é poesia
O tudo de uma vez
O sentimento molha os olhos
A tinta mancha os dedos