És meu perseguidor, meu inimigo;
Estás no meu encalço, sempre atento,
Quando me julgo só, estou contigo;
Não me deixas em paz um só momento.
Reagir a tua força não consigo,
Embora de ti fuja, não me ausento,
Enfim, és meu verdugo, meu castigo,
Minha preocupação, meu sofrimento.
E, como tua escrava, tua presa,
Sob o jugo da tua tirania,
Sou instrumento vivo, com certeza.
Como podes dominar o meu destino?
- É isto que imagino todo dia...
Dizer a minha imagem em desatino.