Meus poemas são aquelas lágrimas
vertidas pela alma...
Aquelas que não evaporam...
Não lhes dou esse tempo pedido!
Antes de secarem,
trasformo-as num lamento doído.
Esta dor não tem forma
e, se nuvens fossem,
não seriam as de chuva passageira,
daquelas que mal lavam o chão...
Seriam nuvens negras... carregadas,
emitentes de trovões imoderados,
e, se desaguassem,
virariam poemas amargurados.