Ah este sentimento que dói na alma torna-se peregrino em busca de verdades de pares
Este que me toma por vezes transformando meu sorriso em lagrimas
Despojando minha alma entregando-me ao charco das lembranças do passado ingrato
Retira-me as forças deixa-me lançado ao chão mergulhando ao poço infinito da busca do calor do beijo deixado da lembrança que outrora me fazia astro
Nesta carência que domina a alma que faz companhia a lagrima solitária ao sono que se torna instrumento de fuga
Se fores tu amor o balsamo das dores quando abandonas o coração ao relento torna-se o pior dos carrascos a perfurar as entranhas lançando ao vento do esquecimento o que foi constelação de luz e estrelas
Toma-me nesta carência absoluta, mas reina pouco deixa tua marca, mas abre meu coração e alma novamente para a esperança o sorriso o calor.
Vem e faz teu papel, pois não tem força capaz de evitá-lo, mas ao perceber que mesmo assim vencido não fui devolve-me enfim o amor puro forte e senhor de tudo, coloca ai então a carência nas geleiras do tempo.
Pois para ti vivo contigo faço minha historia e por ti morrerei!