Meus dedos num vai e vem no teclado...
Palavras tristemente escritas e rabiscadas...
Revolta por ver tanta maldade e pecado.
Seres cruéis violentando pessoas amadas.
No cérebro um redemoinho alucinado...
Coração inundado por um vale de lágrimas.
Sentimento confuso... Desordenado...
Alma pesarosa ... Aberta em chagas!
De que mundo serei... Em que mundo estou?
Grito e só meu próprio eco sofrido responde...
Da beleza da vida... O que realmente restou?
Em que lugar inacessível o amor se esconde?
Omissões e silêncios são sentenças de morte.
Certezas desesperadas de vilanias e falsidades,
De crueldades... E hipocrisias de toda sorte...
Sangrando corações com odiosas vaidades!
Sorverei até o fim essa fatal dose de veneno,
Ainda amando... Ainda fazendo o bem!
Porque sou guerreira e acredito no Nazareno!
Sei que a justiça demora... Mas, um dia ela vem!