Luzes ardem no meu peito
Quando ouço as batidas do coração
Dissonantes que são
Num elo invisível
Todo.
Impar!
O incessante tornar-se
Me lembra de ti...
Do teu magnetismo sedutor...
E que devo carregar em mim
pela vida afora...
Entro em extase....
Me encho de ilusões
Parto em vôo solitário
Rumo às estrelas
Que o tempo me presenteou
A lua inteira em si inerte
No fulgor que se entrega
Alumiando as luzes
Sempre e sempre.
Eu e o som somos uma coisa só
Nossas notas se confundem...
Se dispersam no ar...
Como estrelas cadentes
Minha alma tingida de carmim
Ante o rubor da vergonha do desejo
Sente a fragilidade do momento
Em mil cores que escondem o EU
E todas as estranhas faíscas
Que chegam a mim
Se trasmuda
Banhada de prata e sol
Parte em busca de um outro sentido
Que seja mais consistente
Que meu desejo preemente
E minha consciência se veste
Do verdor do desconhecido
E parte....á tua procura !