Noite escura lá no meio do sertão
Sussurro profundo! Gigante confusão!
Talvez silêncio, ou uma orquestra
Das folhas, do orvalho, dos insetos
Ao longe...bem ao pé da colina
A luz das estrelas como purpurina
Se irmanava com uma fogueira
Que acendia na cabana do peão
Que cozinhava no fogo da ilusão
Do céu Deus vigiava...
As estrelas contava uma a uma
Para não faltar nenhuma
Os anjos baixavam os olhos
Por entre as estrelas contemplavam
Os elos de graça que formava
Sem céu, sem asas
Uma criança de joelhos que rezava
Mãos postas, reza e reza...
O Menino Jesus é que lhe faz companhia.