Os caminhos do teu
Corpo
Sei-os
Demasiado.
Teu umbigo sedutor
É cacimba ao sedentado.
A tua boca
Nunca pára
De beijar ou de
Prover
O estímulo necessário
Para abaixo eu mais
Descer.
Em teu colo eu me perco
Quão criança
Assustada,
Que descobre entre
As pernas
Uma terra encantada.
Se te viro pelo verso,
Sou poeta
Em outro mundo,
Mas as terras que palmilho
Eu conheço-as
Bem a fundo.
Belas nádegas
Tuas afloram
Como montes que conquisto.
És furor e és prazer,
Como nunca dantes visto.
E subindo assim
Eu vou,
Farejando e encostado
À tua pele de frescor
Sempre bem pronunciado.
Beijo as costas,
Beijo a nuca,
Pra que nunca me
Esqueças,
Pois só quando encontro
Os teus caminhos
É que perdes a cabeça.