MORTIFICANTE, eis a palavra!
Quanta injúra e dissabor,
quanta tortura e agonia ...
Como transbordam de fel
teus doces lábios
que provei um dia ...
As acusações estão
por toda parte,
no olhar mortiço,
certeiro, acusador ...
Não esperas fatos,
crês em boatos
e cometes erros crassos
ao apontar-me
dedo em riste ...
Não vou fugir,
não tenho medo!
Haverá castigo maior
do que o degredo...?
Bem me quer,
mal me quer,
neste joguinho de criança,
sem nenhuma esperança,
lanço ao léu
como sopro definitivo,
pétalas da flor,
que tantos estragos causou ...
De dor maior
preciso me resguardar.
No teu amor,
foi decepcionante confiar ...