Eterna saga, vanguardas oscilantes
e, como dantes, a voz se faz perdida.
Em despedida, tropeçam os amantes
no diamante da lágrima retida.
Ligeiro, o tempo se vinga e a agonia,
à luz do dia, derrota a lucidez.
Não foi a vez...Venceu a covardia
em maioria, sem chance de um talvez.
É sempre assim, a história mal contada,
embolorada, se perde no rascunho
do próprio punho que dele se perdeu.
A dor do luto, no auge, amordaçada,
do tudo ou nada recusa o testemunho
que agora cunho, sem fé, num céu de breu.