Eu não sou gente para definir,
A transcendência que nos vem de Deus,
Porque são parcos os recursos meus.
Mas nossa fé há de nos conduzir...
Se a gente crê de fato num porvir,
Jamais aceitaremos ser ateus
E nem tampouco uns pobres saduceus...
Pois Deus é luz e sempre a refulgir,
Nos mostra a face do Ser Criador,
Que nada mais reflete do que amor,
Amor que certamente O define.
Portanto, eu, de nada mais preciso.
Tenho em meu peito algo que retine,
Enquanto luto e espero o Paraíso.