Da lâmpada fui à lâmina.
Lânguida e efervescente,
De um parâmetro adjacente.
Aquilo que me oblitera.
No ventre da quimera.
O meu aleatório querer.
Sem a expectativa de ter.
Teus olhos nos meus.
Teu hálito e um adeus.
Só para torturar-me,
Com recordações.
No contexto,
Que se esvai,
Gotejando alma.
Na suplica,
E na demência do segundo.
Que me socorreu,
Com a parábola da dor.
Pois é sentindo,
Que o sentido,
Faz-se amor.
Gerson F. Filho.