Bem Vindos O que os homens chamam de amizade nada mais é do que uma aliança, uma conciliação de interesses recíprocos, uma troca de favores. Na realidade, é um sistema comercial, no qual o amor de si mesmo espera recolher alguma vantagem. La Ro

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Mar 09

Freqüentemente o dever entra em conflito com o interesse pessoal.
 
A criatura deseja ardentemente fazer algo, mas sente que não deve.
 
Ou quer fugir de uma situação, abster-se de determinada conduta, quando a consciência indica não ser essa a melhor solução.
 
Surge a dúvida: Por que não é possível a satisfação do desejo?
 
Qual a razão para o senso do dever contrariar os sonhos e as fantasias?
 
Há alguma lógica nisso?
 
Há uma lógica, que decorre de uma compreensão mais ampla da vida.
 
Os espíritos reencarnam infinitas vezes.
 
A evolução é uma conquista individual, por meio da qual se transita da ignorância para a sabedoria.
 
Em suas primeiras experiências terrenas, os espíritos são grandemente guiados pelos instintos.
 
De modo gradual, desenvolvem a vontade e conquistam a liberdade de optar.
 
Em decorrência de sua ignorância, as opções que fazem nem sempre são felizes.
 
Todos trazem as leis divinas gravadas na consciência.
 
Com o tempo, inteiram-se do teor dessas leis.
 
Equívocos, maldades, leviandades, tudo é registrado na consciência.
 
Somente goza de perfeita harmonia quem aprendeu a respeitar e valorizar a vida.
 
A paz interior é conquista daquele que se acertou com os estatutos divinos.
 
Isso apenas é possível mediante a recomposição dos tesouros dilapidados ao longo do tempo.
 
Onde se insuflou a guerra, impõe-se a labuta pela paz.
 
Quem induziu os outros ao abismo dos vícios, deve auxiliá-los na recuperação.
 
Se outrora as bênçãos do trabalho foram repudiadas, o tempo perdido deve ser recuperado.
 
Por outro lado, alguns hábitos da época da ignorância cristalizam-se no ser, dificultando a evolução.
 
Embora o processo de evoluir seja vagaroso, é necessário fazer esforços para transformar os hábitos viciosos e conquistar virtudes.
 
Também se impõe o amadurecimento do senso moral.
 
A lucidez espiritual traduz-se por uma conduta pautada no trabalho, no estudo, na lealdade e na compaixão.
 
Essa transição da infância para a maturidade espiritual não se faz sem esforço.
 
É preciso romper com o homem velho e seus hábitos infelizes.
 
Esse é o propósito da existência terrena.
 
Antes de renascer, o espírito faz um balanço de suas vivências.
 
Ele identifica os vícios que necessita vencer, os erros que precisa reparar, e projeta sua nova vida.
 
Todo homem traz em seu íntimo o resultado das experiências vividas.
 
Falta a lembrança do que ocorreu, mas há intuições e tendências.
 
Eis a razão da contradição entre o dever e as fantasias, pois a consciência cobra o dever.
 
De um lado há o passado: paixões, interesse, egoísmo, preguiça e vaidade.
 
De outro, os projetos para o futuro, na forma de disciplina, renúncia, devotamento ao próximo ou a uma causa.
 
Cada qual é livre para escolher seu caminho, mas o trabalho não feito hoje ressurgirá mais tarde, provavelmente acrescido de novos encargos.
 
A paz e a plenitude pressupõem o dever cumprido, a tarefa feita, a lição aprendida.
 
Pense nisso!

 
 

publicado por SISTER às 10:23

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