Ah, como dói esta dor de alma,
que pouco, ou nada mais pode fazer,
que suspira uma vontade... calma,
de ter de volta o que não se pode ter.
E a dor, aos poucos vai roendo,
com a fúria mansa de um manso furacão,
de todos os jeitos, mais e mais doendo,
falindo as forças do meu coração.
E esta alma poetiza como fase,
da lua que nem sequer apareceu,
sentindo falta do brilho em minha face
e de saber para onde fui... onde estou eu?
Talvez entregue às mãos de uma saudade,
transparente e fina, como fina flor,
decorando, cada palavra, cada frase...
Para compor... um poema para a dor!