Feitos que desfazem sonhos!...
Sem censura,
Sopram livremente,
Transformando a certeza
Em incerteza,
No furor de um vendaval...
Lágrimas!...O inesperado...
Gotas de orvalho em folhas secas,
Retrato distorcido
De uma natureza ultrajada...
Dos desfeitos, que configuram
Atos aflitivos,
Destoam dos fatos que deveriam
Guardar fragmentos
De momentos áureos,
Para serem com ênfase
Relembrados e firmados!...
Ser de um querer eterno...
Lembranças apagadas,
As ilusões perdidas, esquecidas
Nas esquinas
Em que a palavra firma,
Chicoteia,
Sibila, galopando com o vento,
Lâmina que se alça,
Nasce das profundezas
De onde imperam as vaidades;
O egoísmo como forma de olhar
Vem de encontro,
Cravando no peito indefeso
Com o furor das "infames verdades",
Arrancando suspiros!... Dor
No mais calado dos silêncios,
Trazendo à tona o soluço sentido,
Deixando à mostra
No coração as mágoas;
Na alma a desilusão,
Apagando o ontem,
Extinguindo o hoje,
Deletando o amanhã...